"O rouge virou blush . O pó-de-arroz virou pó-compacto . O brilho virou gloss . O rímel virou máscara incolor . A Lycra virou stretch . Anabela virou plataforma . O corpete virou porta-seios . Que virou sutiã . Que virou silicone . A peruca virou aplique… interlace… megahair… alongamento . A escova virou chapinha . ‘Problemas de moça’ viraram TPM . Confete virou MMs . A crise de nervos virou estresse . A purpurina virou gliter . A tanga virou fio dental . E o fio dental virou anti-séptico bucal . Ninguém mais vê: O à-la-carte porque virou self-service . A tristeza agora é depressão . O espaguete virou miojo pronto . A paquera virou pegação . A gafieira virou dança de salão . O que era praça virou shopping . A areia virou ringue . O LP virou CD . A fita de vídeo é DVD . O CD já é MP3 . É um filho onde eram seis. O álbum de fotos agora é mostrado por e-mail . O namoro agora é virtual . A cantada virou torpedo . E do ‘não’ não se tem medo. O break virou street . O samba, pagode . O
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